Sony vai parar de vender disquetes no Japão em 2011

Lado a lado, os disquetes de 8,5, 5,25 e 3,5
 polegadas / Crédito: Reprodução Wikipedia
RIO - Desconhecidos de boa parte das novas gerações, os velhos disquetes receberam sua sentença de morte. A Sony, dona de 70% do decadente mercado, anunciou que vai parar de vender o produto no Japão em março de 2011.
Surpreendentemente, a empresa ainda vendeu 12 milhões de disquetes em seu país natal em 2009. Mas os números representam uma forte queda, comparados aos 47 milhões vendidos em 2002. A maioria dos fabricantes já desistiu do produto e mesmo a Sony não vende mais disquetes em diversos países, com exceção da Índia e poucos outros.
Os disquetes foram os principais dispositivos utilizados para transferir arquivos entre computadores durante cerca de três décadas. Eles evoluíram dos monstruosos modelos de 8,5", passando pelos de 5,25" até chegar a versão definitiva, quando a própria Sony lançou, em 1981, o disquete de 3,5".
Além do tamanho menor, o modelo tinha outras vantagens como uma capa dura e um botão para proteger o disquete contra gravação. Apenas no fim da década de 80, no entanto, o formato 3,5" superou o 5,25" em popularidade, por conta da grande base instalada do segundo.
O Macintosh original foi o primeiro computador pessoal a adotar os drivers para disquetes de 3,5". E em 1998 a Apple inovou novamente, escandalizando o mundo da informática ao lançar um computador sem driver para disquetes: o iMac.
Se a capacidade máxima de 1,44 MB era satisfatória nas décadas de 1980 e 1990, com o passar dos anos os arquivos foram aumentando e novas formas de armazenamento foram surgindo. Hoje, mesmo uma fotografia normal ocupa mais espaço do que o disponível num disquete.
Reprodução Wikipedia
Em 1994, a Iomega lançou o Zip Drive. Com capacidades de 100 MB, 250 MB e 750 MB, chegou a alcançar alguma popularidade, mas não se tornou um padrão. O verdadeiro substituto dos disquetes foi o CD-ROM.
Em 1995 a Hewlett-Packard lançou o gravador de CDs 4020i, fabricado pela Philips, que foi o primeiro a custar menos de US$ 1.000. A queda progressiva dos preços popularizou os gravadores de CD em computadores, fazendo com que os disquetes fossem cada vez mais esquecidos.
A tendência só se reforçou com a chegada dos gravadores de DVDs (discos com capacidade ainda maior, até 25 GB contra 650 MB dos CDs) e pendrives. Isso sem falar nos HDs externos, que já armazenam até dois terabytes (2 milhões de megabytes) de dados.

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Nossa, eu pensei que já tinha acabado a tempos. Meu desk (que já é velho) nunca teve disqueteira. Na verdade, nem sabe o que é isso.

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