Ameaçado por iPad, fabricante transforma PC em tablet

Image634467390408785550Um laptop com sistema operacional Windows, aparentemente comum quando a tampa está abaixada. Mas ao abri-lo, o consumidor poderá se surpreender: o Iconia, lançamento da Acer Inc., ganhou duas telas sensíveis ao toque e não possui teclado – o que o assemelha (e muito) a um tablet. Talvez seja essa uma das saídas da indústria para a invasão dos iPads, que aparentemente estão substituindo a toda velocidade os computadores pessoais.

Para digitar nesta novidade, um teclado virtual se abre na tela inferior. E quando a digitação termina, páginas da web podem surgir aleatoriamente, passeando no alcance de visão do usuário.

Com um design alterado há quase duas décadas, as telas “mágicas” e o uso do sistema Android do Google para dispositivos móveis podem se tornar a resposta definitiva dos fabricantes para se adaptar aos novos formatos de navegação e preferências dos internautas consumidores.

A expectativa de vendas para o novo formato de notebooks para 2011 é de 50 milhões de unidades, podendo dobrar em 2012 – mesmo com a exportação das peças crescendo pouco mais de 2% no segundo trimestre desse ano, o que frustrou até mesmo os institutos de pesquisas especializados em tecnologia, como IDC e Gartner.

E não só a Acer já se preocupou em modernizar e acelerar as mudanças: a Dell também criou o Inspiron Duo, onde a tela pode ser virada – como um iPhone – e até mesmo dobrada. A Lenovo também já está comercializando laptops com tela que podem ser retiradas do lugar fixo, a HP também já criou o chamado TouchPad e outras continuam firmes em seus projetos e experimentos.

O maior impedimento, ao que parece, vem mesmo do próprio Windows. O sistema operacional não é “amigável” para computadores com tais funcionalidades parecidas com aquelas desenvolvidas pela Apple. Tais chips utilizados nos notebooks exaurem a bateria muito mais rapidamente do que nos iPhones e iPads. E baterias maiores para suportar esta carga tornam os aparelhos bem mais pesados.

A Microsoft já afirmou que tem trabalhado duro para desenvolver uma versão mais compatível para os novos formatos de “notebooks/smarts”. Enquanto isso, os fabricantes de PCs continuam desconfortáveis, tentando distrair os consumidores com tentativas “emprestadas” do formato tablet e descobrindo aos poucos qual será o futuro dos PCs, frente a tantas modificações estruturais – e de público.

R7

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