Casualmente abrindo uma NatGeo encontrei uma matéria bastante explicativa sobre a tragédia de Pompéia e Herculano.
Não pude deixar de comparar com a explosão da Montanha da Perdição em Rings of Power.
Me pergunto o que os roteiristas tem na cabeça ao fazer ondas piroclásticas! É ficção, ok. Mas ofender a inteligência do espectador, não, por favor!
Nada sobrevive a ondas piroclásticas! São ondas de calor acima de 300 graus! Podem chegar a 800 graus. Pompéia sofreu com seis ondas piroclásticas até que o vulcão se acalmasse.
A maioria da população sobreviveu a chuva de pedras pomes, ao calor, a asfixia tóxica, aos desabamentos causados por acúmulos de material vulcânico. Mas não a fúria das ondas piroclásticas.
O vulcão entrou em erupção na manhã de 24 de agosto de 79 a. C. À meia-noite suas ruas já acumulavam 1,5 metros de material vulcânico. Após uma madrugada de terror onde seis ondas piroclásticas assolaram a cidade, não havia mais ninguém vivo.
Foram elas que criaram os impressionantes moldes que conhecemos das vítimas em seus últimos momentos.
Traumático, terrível, impressionante.
Pelo menos em uma coisa Rings os Power parece ter acertado (um pouco, se bem que exagerado), no tom amarelado do céu após o fim da atividade vulcânica.
É assim que Plínio, o Jovem, que testemunhou a catástrofe, descreve o amanhecer do dia 25 de agosto de 79 a.C.
"Então a luz do dia foi vista, um verdadeiro dia; o sol também brilhava, porém amarelado, como costuma brilhar nos eclipses. Ainda aterrorizados, passamos o olhar sob todos os objetos que haviam sido trocados e enterrados em uma camada profunda de cinzas como se fossem neve.”
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