Battlestar Galactica - 1978



Carvalho... eu sempre, mas sempre mesmo, fico arrepiada com essa abertura...rs
Com vocĂȘs: Battlestar Galactica, ou no Brasil, Galactica - Astronave de Combate. Uma das minhas sĂ©ries favoritas de todos os tempos.
Galactica teve tanto impacto na minha infĂąncia quanto Concertos para A Juventude (lembram?) e Cosmos do mestre Carl Sagan. Provavelmente nĂŁo seria quem sou sem a maravilhosa influĂȘncia desse trio e de outros. Minha histĂłria pessoal sobre Battlestar Galactica deixo para outro post, provavelmente quando postar a trilha sonora ou um video dublado.

EntĂŁo, para apresentar o seriado Ă  aqueles que nĂŁo a conheceram aqui vai um texto que abduzi da Wikipedia. Enjoy! :)
E para aqueles que a conhecem, um velho ditado: relembrar Ă© viver! :P

Battlestar Galactica

Na Ă©poca em que se discutia o livro "Eram os Deuses Astronautas?", com o surgimento da explosiva saga "Star Wars", a ABC lançava a sĂ©rie sci-fi "Galactica - Astronave de Combate" em 1978. Ela faz alusĂŁo Ă s velhas civilizaçÔes EgĂ­pcias, Maias, Toltecas e outras tantas, que poderiam ter sido descendentes de seres espaciais: toda a estrutura do filme sugere que esses seres humanos "que atĂ© hoje lutam pela sobrevivĂȘncia no espaço" sĂŁo os antepassados dos EgĂ­pcios. Com estrondoso sucesso, a sĂ©rie aportou no Brasil em 1981 na TV Globo.

Criada por Glen A. Larson, que escreveu entre outros seriados "O Homem de Seis MilhÔes de Dólares", "Supermåquina", "Espaço 1999", "Buck Rogers", "Magnum", "Trovão Azul", "Manimal" etc., o filme foi uma reação da televisão americana à revolução dos efeitos especiais alçados às estrelas pelo cinema hollywoodiano.

Com uma pomposa mĂșsica orquestrada de autoria de Stu Philips, com trilha sonora baseada em brilhantes e dramĂĄticos acordes de metais e cordas, Galactica conta a saga das 13 tribos humanas chamadas de colĂŽnias, cujos habitantes humanos eram conhecidos como "coloniais" (uma referĂȘncia Ă s 13 colĂŽnias norte-americanas?).

Tudo começa com a tentativa das 12 colĂŽnias de darem fim a uma guerra de mais de mil anos entre os humanos e o impĂ©rio Cylon. CylĂŽnios sĂŁo os robĂŽs cĂ­clopes com cara de torradeiras cromadas. Com uma quĂ­mica baseada em silĂ­cio (idĂ©ia provavelmente inspirada em um episĂłdio de Star Trek), esses seres viam nos humanos um perigo Ă  sua prĂłpria existĂȘncia, sendo necessĂĄrio exterminar a humanidade.

Numa proposta cylon de acordo de paz, todas as astronaves de combate das doze colÎnias deviam se reunir para participar da assinatura do armistício com o Império Cylon.

O Ășnico a desconfiar dessa assinatura Ă© o cĂ©tico e astuto comandante Adama (Lorne Greene), comandante da astronave de combate Galactica, que envia dois caças desarmados para reconhecimento, com a desculpa de estar saudando a chegada dos cylĂŽnios. SĂŁo enviados os melhores pilotos da astronave, seu filho o capitĂŁo Apollo (Richard Hatch) e Starbuck (Dirk Benedict). Em combinação com Starbuck, Apollo decide levar seu irmĂŁo Zacharias em sua primeira patrulha estrelar, imaginando que sua patrulha seria uma missĂŁo de saudação diplomĂĄtica.

Os dois caças partem para patrulhamento quando descobrem atrĂĄs de uma ĂĄrea de asterĂłides duas naves de combustĂ­vel cylon. Estava descoberta a traição dos seres de lata: o armistĂ­cio era um embuste e seria necessĂĄrio avisar a frota. Os patrulheiros, sem armas, partem em busca desesperada a sua nave-mĂŁe. Zack Ă© atingido e Apollo Ă© obrigado a deixĂĄ-lo para trĂĄs em busca de ajuda. Seus sinais de rĂĄdio sĂŁo abafados por interferĂȘncia. Centenas de caças cylon partem para cima dos dois. É iniciado o ataque surpresa.

Apollo pousa na nave de combate e alerta o comandante Adama, que atĂŽnito acompanha seu filho mais novo ser destruĂ­do pelos cylĂŽnios.

Adama pÔe a Galactica em condição de combate, o que chama a atenção do presidente na nau capitùnia. O presidente ordena que a Galactica baixe a guarda, aconselhado por Balthar (John Colicos). Adama alerta o presidente que os cylÎnios vão atacar a qualquer momento. O presidente dispensa Adama se retira para reflexão.

É iniciado o ataque e todas as naves de combate sĂŁo pegas de surpresa, exceto a Galactica, que lança ruidosamente seus poderosos caças Mark-II, armados e postos em combate com rapidez. Starbuck, o melhor piloto de toda a frota, e seus colegas Boomer (Herb Jefferson Jr.) e Jolly (Tony Schwartz) fazem de tudo para salvar a Galactica, abatendo aos montes caças cylon, perseguindo-as em cenas espetaculares de batalha espacial. Enquanto isso, todas as 20 baterias de canhĂ”es laser duplos sĂŁo acionadas, defendendo a astronave de seus algozes.

Reconhecendo a inutilidade de uma resistĂȘncia atĂ© a morte, Adama ordena que a Galactica abandone o dramĂĄtico cenĂĄrio da guerra, rumo a cidade de CĂĄprica, capital do planeta natal da astronave, em velocidade mĂĄxima. Adama desconfia (e mais uma vez acerta) que o ataque Ă© em grande escala e contra toda a raça humana.

A nave presidencial Ă© destruĂ­da assim como inĂșmeras naves de combate: Atlantia, a nave capitĂąnia, explode num fulgurante espetĂĄculo de luzes e sons, enquanto Balthar, o traidor das doze colĂŽnias, escapa furtivamente.

Adama chega a tempo de ver sua casa destruĂ­da. Sua esposa estĂĄ morta. Seus sonhos de paz se esvanecem. Percebendo que a raça humana estava no fim, Adama chama todas as naves das doze colĂŽnias ainda em condiçÔes de navegar. A frota, a mais heterogĂȘnea jĂĄ composta, reĂșne os Ășltimos 50 mil seres humanso restantes de doze planetas arrasados pelo impĂ©rio Cylon. Os remanescentes caças sĂŁo chamados a poousar na nave-mĂŁe. Apenas 78 caças sobreviveram Ă  pavorosa batalha.

ApĂłs inĂșmeras aventuras, a combalida frota lança-se rumo ao espaço desconhecido, em busca de uma lendĂĄria 13a. tribo que teria colonizado um distante, pequeno e brilhante planeta azul chamado Terra. Sua Ășnica proteção militar era a Ășltima astronave de combate, cujo comandante passaria por inĂșmeras dificuldades sempre auxiliado por seu filho e seus subordinados.

Balthar, que havia sido aprisionado pelos CylĂŽnios apĂłs a traição Ă  sua raça, Ă© conduzido Ă  chefia de uma nave base cylon, com o objetivo de localizar a Galactica e destruir os Ășltimos representantes da raça humana, com a ajuda de um fiel servidor, LĂșcifer.

Quem gosta de histĂłria militar irĂĄ notar a semelhança entre as artimanhas de Adama para enganar os CylĂŽnios e as adotadas pelo Almirante Isoroku Yamamoto nos preparativos de ataque a Pearl Harbor (1942). HĂĄ tambĂ©m o fato dos caças cylon voarem sempre em trĂȘs, um chefe e dois alas, igualzinho aos caças zero japoneses nos primeiros anos da Guerra do PacĂ­fico, enquanto os caças americanos voavam sempre em dupla, um principal e um ala.

Galactica nada mais Ă© do que um gigantesco porta-aviĂ”es-encouraçado. Verdadeiro colosso, Galactica Ă© uma mĂĄquina de guerra muito maior que a NCC-1701 Enterprise, trazendo um conceito novo de nave de combate. O maior barato nisso tudo era seu poderoso motor que sempre rugia poderoso enquanto a mĂșsica de Stu Philips tocava, deixando o telespectador boquiaberto.

Especula-se na internet que seu comprimento seja de cerca de 1,2 mihas (cerca de 2km). JĂĄ vi nĂșmeros maiores, porĂ©m nunca menores que isso.

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3 ComentĂĄrios

  1. Bem legal a história, traição e tudo mais, o uqe pode fazer falta são os efeitos especiais da época, não que possam ser poucos, Star Wars é bem legal, mas com a nova Galactica por aí, a velha parece meia ultrapassada pra quem nunca viu. :)

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  2. Galactica 1978 tambĂ©m fez parte da minha vida, e assisti tambĂ©m ao relançamento, alĂ©m de ter conhecimento de outro "ramo" da trama lançado em 1980. Por isso, esse comentĂĄrio vai ser suspeito e parcial. Podemos dizer que, alĂ©m da mĂșsica arrepiante, como foi citado aqui vĂĄrias vezes, os efeitos supreendentes para a Ă©poca (mesmo que ultrapassados agora), o que mais me atraĂ­a era a quĂ­mica entre atores e personagens.
    Cara! VocĂȘ podia sentir o drama, o desespero, a angĂșstia e atĂ© mesmo a ironia e o humor criado pela situação limĂ­trofe em que as personagens viviam. Hatch foi tĂŁo perfeito como Apolo que nunca mais conseguiu desvincular seu nome da personagem, como Nimoy de Spock. A nova Galactica, por seu lado, tem todos os artifĂ­cios modernos da nova tecnologia, mas nĂŁo vejo a verdade e a dimensĂŁo humana que Dirk Benedict, Lorne Greene e Richard Hatch, atĂ© mesmo o assustador Colicos conseguiam imprimir na primeira versĂŁo. Eu torcia para aquelas pessoas conseguirem achar o seu Edem, a nossa Terra, algo que ficou totalmente confuso com o final da nova versĂŁo. Quem assistiu aod dois, sabe do que estou falando. Obrigada pela oportunidade.

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  3. Galactica 1978 tambĂ©m fez parte da minha vida, e assisti tambĂ©m ao relançamento, alĂ©m de ter conhecimento de outro "ramo" da trama lançado em 1980. Por isso, esse comentĂĄrio vai ser suspeito e parcial. Podemos dizer que, alĂ©m da mĂșsica arrepiante, como foi citado aqui vĂĄrias vezes, os efeitos supreendentes para a Ă©poca (mesmo que ultrapassados agora), o que mais me atraĂ­a era a quĂ­mica entre atores e personagens.
    Cara! VocĂȘ podia sentir o drama, o desespero, a angĂșstia e atĂ© mesmo a ironia e o humor criado pela situação limĂ­trofe em que as personagens viviam. Hatch foi tĂŁo perfeito como Apolo que nunca mais conseguiu desvincular seu nome da personagem, como Nimoy de Spock. A nova Galactica, por seu lado, tem todos os artifĂ­cios modernos da nova tecnologia, mas nĂŁo vejo a verdade e a dimensĂŁo humana que Dirk Benedict, Lorne Greene e Richard Hatch, atĂ© mesmo o assustador Colicos conseguiam imprimir na primeira versĂŁo. Eu torcia para aquelas pessoas conseguirem achar o seu Edem, a nossa Terra, algo que ficou totalmente confuso com o final da nova versĂŁo. Quem assistiu aod dois, sabe do que estou falando. Obrigada pela oportunidade.

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