No final de 2009, a Adobe, desenvolvedora do programa que virou uma espécie "bombril" da edição de imagens em computador, anunciou que venderia, pela primeira vez, um pacote de programas com preço menor no Brasil que o praticado nos EUA. Objetivo: adaptar-se às necessidades econômicas locais e combater a pirataria.
Na avaliação do próprio diretor-geral da Adobe Brasil, Fábio Sambugaro, o teste de mercado foi um sucesso. Ainda assim, o Photoshop chegará mais caro ao Brasil. "Vamos adotar preços regionalizados, mas existem custos específicos para levar o produto para cada país", justifica Sambugaro.
A diferença de preço fica ainda maior se o brasileiro quiser comprar o programa em inglês, que chegará antes às lojas, já no final de abril. Para não ter que esperar até meados de maio, o usuário brasileiro desembolsará US$ 1.301.
Além do Photoshop, a Adobe apresentou nesta terça-feira (13) sua nova linha de programas para edição de fotos, vídeos, impressos e páginas eletrônicas. O pacote completo Creative Suite 5 será vendido a cerca de US$ 5 mil no Brasil.
Transição digital
Os novos produtos trazem, segundo a Adobe, mais de 250 novos recursos. Boa parte deles tem como foco a integração entre produção de conteúdo impresso e digital. A ideia é facilitar a transposição de materiais feitos para revistas, por exemplo, para a internet ou para a leitura em equipamentos digitais, como celulares e tablets.
"O público já está preparado para o que chamamos de cross-media", afirma Sambugaro. O diretor-geral da Adobe Brasil dá ênfase para as ferramentas oferecidas no novo pacote, que facilitam o fluxo de trabalho para produtores de conteúdo e empresas de mídia.
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