Cientistas usam Carbono 14 e obtêm cronologia precisa do Egito antigo

Egito 

Essas datações são sempre complicadas. Mas esse recuo era previsível. Esse tipo de coisa é comum na Arqueologia. Com o avanço da tecnologia as datações tendem a se tornarem ainda mais precisas.
Ah...Dyeser = Djoser (existem muitas traduções diferentes para os nomes egípcios).

Uma data confirmada por carbono 14 permitiu estabelecer, pela primeira vez, a cronologia precisa do Egito dos faraós e ratificou várias estimativas anteriores, gerando algumas revisões históricas, destacou estudo publicado na revista científica "Science".


Embora algumas cronologias prévias fossem relativamente exatas, era difícil determinar datas precisas para certos eventos do Egito antigo.

A localização cronológica de diferentes dinastias feitas com base em estudos de documentos epigráficos, históricos e arqueológicos tornava ainda mais difícil estabelecer datas, já que em cada novo reinado se voltava a começar do zero.
O carbono 14 permitiu situar cronologicamente com exatidão o Império Antigo, que mostrou ser mais velho que as estimativas de datas realizadas até o presente.

Correções na História

Esta cronologia científica revela também que o reino de Dyeser começou entre 2691 e 2525 antes de Cristo, quando as datações precedentes o situavam no ano 2630 antes de Cristo.
O Império Novo começou entre 1570 e 1544 aC. Até agora se pensava que havia começado ao redor de 1500 aC.

Para fazer a datação com carbono 14, os pesquisadores recolheram em museus da Europa e da América 211 amostras de arte egípcia, sementes, cestaria, têxteis, plantas e frutas.
"Pela primeira vez o carbono 14 é suficientemente preciso para estabelecer uma cronologia absoluta", disse Bronk Ramsey, da Universidade de Oxford, Grã-Bretanha, principal autor deste trabalho divulgado na revista Science de 18 de junho.

"Acho que os egiptólogos celebrarão ao saber que com uma pequena equipe de pesquisa independente corroboramos um século de pesquisas em apenas três anos de trabalho", destacou em um comunicado.
Participaram do estudo cientistas de França, Áustria e Israel.

G1

Postar um comentário

0 Comentários