Considera-se a Revolução Francesa de 1789 o acontecimento político e social mais espetacular e significativo da história contemporânea. Foi o maior levante de massas até então conhecido que fez por encerrar a sociedade feudal, abrindo caminho para a modernidade.
O alvorecer de uma nova era
O povo demolindo a Bastilha |
Influência do Iluminismo
O gorro frígio, símbolo da liberdade conquistada |
As luzes da liberdade espantam o fanatismo e a ignorância |
O programa da revolução
La Méricourt, líder feminista |
Em 24 de janeiro de 1789, o rei baixou um decreto instituindo as votações para a sua composição, tendo sua primeira reunião marcada para cinco de maio daquele ano, a ser realizada em Versalhes. O local não foi escolhido ao acaso: o Palácio de Versalhes, a morada do rei e sede do governo, era um templo de esplendor erguido por Luís XIV, o rei Sol, para celebrar a magnificência do absolutismo. Luís XVI pretendia de certa forma impressionar os deputados com a suntuosidade das instalações e também não interromper as suas caçadas pelos bosques vizinhos, enquanto os parlamentares tentariam tirar o reino do fundo do poço.
J.J.Rousseau, inspirador teórico da revolução |
A meritocracia contra a aristocracia
O sóbrio mundo burguês |
A toalete da dama elegante |
A composição dos Estados Gerais
As diferenças entre os deputados do Terceiro Estado, da nobreza e do clero, não ocorriam só no comportamento e na maneira de vestir (os deputados do Terceiro Estado eram obrigados a usar o preto, enquanto os das ordens privilegiadas podiam trajar-se luxuosamente. Só não os fizeram falar de joelhos como se dava no costume antigo). Nos debates que convergiam para a formação de uma monarquia constitucional, os representantes do Terceiro Estado insistiam na abolição de antigos privilégios e na supressão da votação por estados. Desejavam que cada representante tivesse direito a um voto, o que daria maioria, ainda que apenas por dois votos, aos deputados do Terceiro Estado. Os eleitos pelo clero e pela nobreza resistiam, insistindo em manter o antigo sistema no qual cada ordem tinha um só voto, o que permitia aos nobres e ao clero continuar controlando a votação.
Por detrás da insistência do Terceiro Estado, alinhava-se um descontentamento generalizado com a monarquia, com a inépcia do rei e com os desatinos da rainha Maria Antonieta, a Austríaca, pessoa das menos estimadas pelo povo francês em todos os tempos.
Estados gerais (abertura, 5/5/1789)
Original aqui.
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