A tourada permite que experimentemos um prazer, uma identificação com nosso “eu” primitivo somente alcançada durante a prática sexual. O momento do “passe”, em que o toureiro se expõe completamente ao touro na medida em que ele vai sendo atraído pelo pano, representa um instante de tangência entre o belo, o plástico, o civilizado, o reto - o homem – e o monstro, o corpo estranho, o rasgo de realidade, o torto - o touro. O “olé!” da platéia é praticamente a ejaculação depois de tamanha tensão sexual. Para Julián, “o melhor momento da corrida é o triunfo, quando todo o público está entregue e a arena se converte numa enxurrada de aplausos”.
Finalmente, os dois corpos, homem e touro, se afastam, sob pena de o primeiro morrer em caso de contato entre os dois. Daí a tangência com o profano.
E para que o espetáculo seja completo, é preciso matar o touro. Do contrário, a tourada seria apenas um esporte, uma exibição das destrezas do atleta, a exemplo do que acontece em Portugal e no México, por exemplo, em que o animal não é sacrificado.
Segundo Leiris, a morte do touro representa a reconstituição do reto e a derrota do torto. Espetáculo que não é nada senão a reconstrução do nosso processo civilizatório. Sim, durante o “passe”, tivemos nosso momento de tangência, de revelação. Vibramos. Ficamos extasiados. Contudo, é necessário retornar à superfície da normalidade. Só o sexo nos proporciona tão intenso contato com nosso desejo primitivo, oprimido, porém jamais eliminado. E o ato sexual precisa ter um fim e o que fica é a sensação de vazio depois do orgasmo.
E é na ânsia sexual, conclui Michel, que o torero mata o touro. Primeiro, como representação do poder, do falo, que é o animal, na tentativa de superá-lo, de tomar para si a sua força. É por isso que ele morre por uma espada. E é também por isso que o matador deve molhar os dedos no sangue do toro no momento da estocada final. E depois, conforme dito, o touro deve ser sacrificado em nome do restauro da normalidade, do reto.
El Juli explica que “o momento da estocada possui dois significados muito importantes para o torero. De um lado, é o momento de máximo risco, pois, pela primeira e única vez durante o espetáculo, perde-se a visão dos chifres do touro de modo a se atingir sua cabeça. Em segundo lugar, a estocada é a conclusão de uma tarefa, parte fundamental de uma obra na qual se devem entrelaçar aspectos técnicos e artísticos”.
Tinha que ter morrido esse toureiro viado!
Sim ta ai meu comentário...Esse FDP tinha q ter morrido..Mas justiça a de vir em breve..Vai morrer esquartejado!!!Seu viado!!
muito bem analisado!!! Só pode mesmo ser essa sede fruição "sexual" primitiva, aliada, claro aos milhões que o toureiro ( em Espanha, principalmente,)leva p'ra seu banco suíço... ah e, clro, tornar-se um herói do jet set!!!Patch
4 Comentários
Tinha que ter morrido esse toureiro viado!
ResponderExcluirSim ta ai meu comentário...
ResponderExcluirEsse FDP tinha q ter morrido..
Mas justiça a de vir em breve..
Vai morrer esquartejado!!!
Seu viado!!
muito bem analisado!!! Só pode mesmo ser essa sede fruição "sexual" primitiva, aliada, claro aos milhões que o toureiro ( em Espanha, principalmente,)leva p'ra seu banco suíço... ah e, clro, tornar-se um herói do jet set!!!
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muito bem analisado!!! Só pode mesmo ser essa sede fruição "sexual" primitiva, aliada, claro aos milhões que o toureiro ( em Espanha, principalmente,)leva p'ra seu banco suíço... ah e, clro, tornar-se um herói do jet set!!!
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