Souad - Queimada Viva

Este ebook eu devorei em apenas uma noite. Um recorde prá mim.

É um livro chocante que revolta a gente. Mas ao mesmo tempo é um tanto leve. Não se preocupe, você não vai precisar de um balde para recolher as lágrimas. Só chorei no finalzinho e sou de chorar até com propaganda de margarina.

O trágico relato de Souad prende a atenção do começo ao fim.
O livro é um alerta, um apelo contra o silêncio que cobre o sofrimento e a morte de milhares de mulheres em todo o mundo (inclusive o nosso Brasil) e não apenas o mundo islâmico.
Muito bom. Recomendo. :)
Boa Leitura!

Abaixo um texto que encontrei sobre a obra retirado do blog Salto Alto.
Em bom português de Portugal, ora pois. ;p

“Queimada Viva”: uma questão de honra

Souad é uma mulher com idade incerta (entre 40 e 50 anos) que foi vítima de um «crime de honra». No entanto, sobreviveu e acaba de publicar um livro intitulado “Queimada Viva”, onde conta como tudo aconteceu.

Souad nasceu numa pequena aldeia da Cisjordânia e acaba de publicar um livro intitulado “Queimada Viva”. No livro conta-nos a história da sua vida, uma vez que foi vítima dos «crimes de honra», que matam cinco mil mulheres por ano em vários países, como é referido na revista Pública do passado dia 2 de Maio. Entre esses países encontram-se o Brasil, Jordânia, Equador, Uganda, Egipto e Turquia, entre outros.

Com origem em tradições tribais e patriarcais, os «crimes de honra» são actos de violência praticados contra as mulheres quando estas cometem adultério, querem o divórcio, são violadas ou se recusam a submeter a um casamento arranjado e são aplicados pelos homens da família. Como e referido na revista Pública, a organização Human Rights Watch (HRW) apresentou um documento à ONU em 2001 onde é referido que “os crimes de honra não são específicos de nenhuma religião, nem estão limitados a qualquer região do mundo”.

No livro “Queimada Viva”, Souad conta precisamente como foi julgada e condenada pela família. Na altura em que tudo aconteceu, tinha 17 anos e ainda não era casada, o que na sua aldeia a tornava alvo de troça. Apaixonou-se por um rapaz que a tinha pedido em casamento, mas que a abandonou quando soube que Souad estava grávida. Por intermédio de uma tia, os pais tiveram conhecimento do sucedido e logo prepararam a sentença. No dia seguinte, o cunhado de Souad regou-a com gasolina e ateou-lhe fogo. A jovem conseguiu sobreviver e acabou por ser salva no hospital, já depois de ter dado à luz, por Jacqueline Thibault, activista de uma organização suíça, a Surgir. Jacqueline consegue convencer os pais de Souad que seria melhor que a filha morresse noutro país.

Souad relembra toda a história da sua vida no livro. Conta como conheceu o seu actual marido e como consegue manter contacto com o filho, que tinha sido adoptado. Recusa-se a dizer o nome verdadeiro ou a mostrar a cara, pois receia ser encontrada pela família.
No que diz respeito a tradições religiosas, como a proibição do uso do véu em França, tem uma posição muito definida: “Se querem pôr o véu, que fiquem nos seus países. Se vivemos na Europa, temos de viver como na Europa”, refere na revista Pública.

Souad é uma das sobreviventes dos «crimes de honra» e pode contar a sua história ao mundo, mas a verdade é que pouco se tem feito para garantir a liberdade das mulheres em países onde os animais são considerados mais importantes e onde apenas os homens podem frequentar a escola.

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12 Comentários

  1. adorei este livro é fascinante e muito comovente.É triste saber que em certos paises tratam as mulheres piores que animais,SOUAD foi uma grande mulher muito lutadora e uma grande mae bjs

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  2. Este livro chamou-me a atenção por causa de uma conversa entre amigos e decidi ler .
    Gostei muito de que li mas o que me fez ficar mais triste foi saber como as mulheres são tratadas nos países àrabes

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  3. P.S-Refiro também que a autora deste livro mostra ser uma grande lutadora .

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  4. a história deste livro é triste, mas linda...
    é pena que muitas mulheres passem por este martiriio e não possam viver respirando liberdade...
    aconselho é leitura deste livro pois é verdadeiramente, fascinante... :)

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  5. ainda não li o livro xD

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  6. Muito obrigado por todos os comentários...
    Realmente apesar de triste o livro é ótimo.
    Para quem nunca leu é uma ótima pedida.

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  7. olá a todos, precisava de uma ajuda, já li o livro, mas foi há algum tempu, precisava que me falassem das personagens principais e secundárias, é urgente, adicionem me no msn: vaniavsilva_91@hotmail.com

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  8. Já li este livro e adorei. Tudo começou numa aula de Português em que lê-mos um excerto do livro e naquele dia comecei logo a ler...
    Acho o livro espectacular e faz-nos (a nós mulheres) no valor que muitas vezes não dá-mos ao simples facto de podermos usar decotes, visto que mulheres como Souad nunca lhes passaria pela cabeça fazer tal coisa.
    Não achei o livro triste apenas achei que através de uma história muito lamentável de que Souad foi vítima nos mostra o que são os crimes de honra e de que maneira brutal se tenta matar as mulheres por se apaixonarem... até a própria mãe a tentou envenenar, que horror...!
    Recomendo a leitura deste livro a todas as pessoas que acham que têm um mínimo de civismo possível para que casos destes não aconteçam não só nos paísesm muçulmanos como mesmo na casa ao pé da nossa porque como diz o ditado: "As paredes encobrem muito"...

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  9. Já li este livro e adorei. Tudo começou numa aula de Português em que lê-mos um excerto do livro e naquele dia comecei logo a ler...
    Acho o livro espectacular e faz-nos (a nós mulheres) no valor que muitas vezes não dá-mos ao simples facto de podermos usar decotes, visto que mulheres como Souad nunca lhes passaria pela cabeça fazer tal coisa.
    Não achei o livro triste apenas achei que através de uma história muito lamentável de que Souad foi vítima nos mostra o que são os crimes de honra e de que maneira brutal se tenta matar as mulheres por se apaixonarem... até a própria mãe a tentou envenenar, que horror...!
    Recomendo a leitura deste livro a todas as pessoas que acham que têm um mínimo de civismo possível para que casos destes não aconteçam não só nos paísesm muçulmanos como mesmo na casa ao pé da nossa porque como diz o ditado: "As paredes encobrem muito"...

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  10. adorei ler o livro foi fascinante e admiro a souad por ser uma mulher lutadoura e corajosa. ela mostra a força das mulheres e u karinho pelos filhos.
    aconcelho todas as mulheres e raparigas da minha idade a ler o livro..beijos

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  11. adorei este livro é fascinante e muito comovente.É triste saber que em certos paises tratam as mulheres piores que animais,SOUAD foi uma grande mulher muito lutadora e uma grande mae bjs

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  12. Vânia Silva4/20/2011 9:46 AM

    olá a todos, precisava de uma ajuda, já li o livro, mas foi há algum tempu, precisava que me falassem das personagens principais e secundárias, é urgente, adicionem me no msn: vaniavsilva_91@hotmail.com

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